Bem Vindos

Seu portal de divulgação científica na área biológica.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009


ANFÍBIOS    


Anfíbios (do grego: amphi= dupla + bios = vida)


A maioria das espécies da classe dos anfíbios passa parte do seu ciclo de vida em água (sempre água doce) e parte em terra.


Os anfíbios são divididos em três grandes ordens:


Anuros (rãs e sapos);


Urodelos (salamandras, tritões e salamandras aquáticas) e


Ápodos (cecílias).

Eles são vertebrados e tem o sangue frio, o que significa que a temperatura dos seus corpos varia de acordo com a temperatura ambiente.



Os primeiros anfíbios apareceram por volta de 360 milhões de anos atrás. Eles evoluíram de peixes com barbatanas carnudas (que pareciam pernas) e cabeças com formato diferenciado dos demais peixes. Esses anfíbios podem ter sido atraídos para o ambiente terrestre devido à qualidade de alimentos e também pela segurança, já que existiam poucos inimigos na terra que os viam como presas.


Muitos anfíbios foram extintos no período Triássico. Sobreviveram somente alguns que evoluíram e se transformaram nos anfíbios modernos, que hoje conhecemos.

Os anfíbios têm esqueleto simples com menos ossos do que outros animais vertebrados da atualidade e menos ainda do que seus ancestrais peixes. Isso revela o evoluído caminho trilhado por eles.

Para se adaptarem ao meio terrestre os anfíbios desenvolveram características como patas, pele, pulmões, narinas com comunicação para a cavidade bucal, excreção em pequenas quantidades de produto tóxico e órgãos dos sentidos que funcionam tanto na terra como na água.

Eles têm os cinco sentidos básicos como nós seres humanos: tato, paladar, visão, audição e olfato.


Os anfíbios passam por três fases na vida: ovo, larva e fase adulta. Da segunda para a terceira fase há uma metamorfose radical.



A respiração dos anfíbios é cutânea (pelos poros da pele), pela boca, pelas brânquias, e no final de sua metamorfose também é pelos pulmões.


Os insetos e pequenos invertebrados são os alimentos básicos dos anfíbios.

by Charles Garcia







Alimentos Transgênicos

Se você ainda não conhece essa sigla ainda vai ouvir falar muito dela. OGM quer dizer Organismo Geneticamente Modificado. Ou, simplesmente, transgênico. Trocando em miúdos, trata-se de um ser vivo cuja estrutura genética - a parte da célula onde está armazenado o código da vida - foi alterada pela inserção de genes de outro organismo, de modo a atribuir ao receptor características não programadas pela natureza. Uma planta que produz uma toxina antes só encontrada numa bactéria. Um microorganismo capaz de processar insulina humana. Um grão acrescido de vitaminas e sais minerais que sua espécie não possuía. Tudo isso é OGM.


A engenharia genética utiliza enzimas para quebrar a cadeia de DNA em determinados lugares, inserindo segmentos de outros organismos e costurando a seqüência novamente. Os cientistas podem “cortar e colar” genes de um organismo para outro, mudando a forma do organismo e manipulando sua biologia natural a fim de obter características específicas (por exemplo, determinados genes podem ser inseridos numa planta para que esta produza toxinas contra pestes). Este método é muito diferente do que ocorre naturalmente com o desenvolvimento dos genes.


  • No Brasil

Segundo o Artigo 225 da Constituição Federal Brasileira: "Todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial a sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

Em 1995, foi aprovada a Lei de Biossegurança no Brasil, que gerou a constituição da CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança), pertencente ao MCT (Ministério da Ciência e Tecnologia). Este fato permitiu que se iniciassem os testes de campo com cultivos geneticamente modificados, que são hoje mais de 800.

  • Transgênicos à venda
Testes feitos em laboratórios europeus detectaram a presença de transgênicos em 11 lotes de produtos vendidos no Brasil, a maioria deles contendo a soja geneticamente modificada Roudup Ready, da Monsanto ou com o milho transgênico Bt, da Novartis.

  • Nestogeno, da Nestle do Brasil, fórmula infantil a base de leite e soja para lactentes contendo soja RR
  • Pringles Original, da Procter & Gamble, batata frita contendo milho Bt 176 da Novartis;


Salsicha Swift, da Swift Armour, salsichas do tipo Viena contendo soja RR;



Sopa Knorr, da Refinações de Milho Brasil, mistura para sopa sabor creme de milho verde contendo soja RR;





Cup Noodles, da Nissin Ajinomoto, macarrão instantâneo sabor galinha contendo soja RR;








Cereal Shake Diet, da Olvebra Industrial, alimento para dietas contendo soja RR;


by Perla Ferreira
Influenza A (H1N1): Como evitar e como diferenciar da gripe comum!




Como prevenir e saber diferenciar a “Influenza A” da gripe comum do inverno.


======== COMO PROTEGER SI E AOS OUTROS ========


Sempre que tossir ou espirrar, tape o nariz e a boca com um lenço de papel. A gripe é uma doença infecciosa aguda e a pessoa infectada transmite por meio do ar por tosses ou espirros, com partículas contendo o vírus. O lenço evita que essas patículas contaminem outras pessoa

Lave as mãos frequentemente com água e sabão. isso evita que você toque com as mãos em objetos contaminados e se contamine através de alimentos ou simplesmente coçando o nariz.



Se tiver com sintomas de gripe, mantenha uma distância de pelo menos um metro ao falar com as pessoas. Qualquer proximidade é motivo para que o vírus seja transmitido.

  Se tiver sintomas de gripe fique em casa, não vá trabalhar, nem à escola e evite locais com muitas pessoas. É importante proteger o próximo!



Se não tiver com as mãos lavadas, evite mexer nos olhos, no nariz e na boca. E nunca beba no copo de outra pessoa. O vírus pode ser transmitido através de objetos, talheres, copos.


Jogue no lixo todo os lenços de papel que utilizar para limpar suas secreções. O vírus contido no papel pode contaminar outras pessoas se ficar disperso no ambiente.
 

===========DISK GRIPE: 0800 28 10 100 ==========
by Lorena Patricia







  • Abelhas são daltônicas, mas enxergam no escuro

Pesquisa para averiguar se as abelhas enxergam as cores como os seres humanos mostrou resultado curiosos: são absolutamente incapazes de distinguir o vermelho do cinza escuro ou do preto. Em compensação identificam o azul com grande facilidade e também a radiação ultravioleta, para a qual o olho humano é cego.

  • Cutia garante a reprodução dos castanheiros
A cutia (não confundir com "cotia", barquinho usado na Ásia) é um pequeno animal do qual depende a reprodução dos castanheiros. O mamífero se alimenta dos frutos que caem das árvores, o que não consegue comer, depois de se fartar, enterra para procurar mais tarde. As castanhas esquecidas brotam e geram novas árvores.

  • Escorpiões localizados na Amazônia provocam na vítima espasmos semelhantes a choques elétricos

Escorpiões da Amazônia cuja picada provoca choques elétricos não são mito. Pesquisadores da Universidade do Pará localizaram o escorpião em Santarém e Ituiutaba. Durante 24 horas após a picada, a vítima sofre espasmos musculares generalizados, como se tivesse enfiado os dedos em uma tomada de 220 volts.
  • Nariz e orelhas nunca param de crescer



    O tecido cartilaginoso, que forma o nariz e as orelhas, não deixa de crescer nem mesmo quando o indivíduo torna-se adulto. Daí porque o nariz e as orelhas de um idoso são maiores do que quando era jovem. A face também encolhe porque os músculos da mastigação se atrofiam com a perda dos dentes.


  • Falta de audição é o principal fator para mudez humana


Afora casos raros, provocados por distúrbios cerebrais, não existe mudez autêntica no ser humano. Os indivíduos que conhecemos como surdo-mudos, na verdade são apenas surdos de nascença. Como não podem ouvir o som das palavras, não aprendem a falar a não ser por métodos especiais. Quando a ciência encontrar maneira de fazer essas pessoas ouvirem, terá encontrado também a solução para o problema da chamada surdo-mudez.


  • Plantas carnívoras, quando o dia é da caça

As plantas carnívoras são aquelas que realizam atração, captura e digestão de presas. Hermafroditas, elas se repoduzem por sementes. Crescem normalmente em lugares inóspitos e úmidos como montanhas e pântanos. Justamente por isso, elas complementam sua alimentação (feita através da fotossíntese como todas as plantas) com as proteínas animais das presas, grandes fontes de nitrogênio, que compensam o que não pode ser retirado do solo pobre e ácido onde crescem. Suas vítimas são insetos e pequenos animais, como pererecas, pássaros e roedores. Essas predadoras possuem folhas modificadas como armadilhas, muitas em cores brilhantes e cheiro de néctar para melhor atrair as presas. Encontradas em quase todo o planeta, menos na região dos pólos, as carnívoras medem geralmente de um a três centímetros, apesar de haver algumas que podem chegar a um metro. O Brasil perde apenas para a Austrália no ranking de maior diversidade de espécies de plantas carnívoras apresentando 80 diferentes tipos.
by Helcio Junior












domingo, 8 de novembro de 2009

Bebê australiana é curada de doença genética rara


Horas após aplicação do remédio cPMP, os níveis de sulfito no organismo de 'Baby Z' caíram de 300 para 100. Em três dias, chegaram ao nível normal (10), segundo o jornal australiano 'Herald Sun'. (Foto: AFP/HO/Southern Health)

Uma bebê australiana conhecida apenas por “Baby Z” tornou-se a primeira pessoa da história a ser curada de uma doença fatal chamada deficiência do cofator de molibdênio, que conduz a comprometimento neurológico logo após o nascimento. O tratamento experimental, desenvolvido pela Universidade de Colônia, na Alemanha, havia sido até então testado apenas em camundongos.

O anúncio do sucesso na primeira aplicação humana foi feito nesta quinta-feira (5). Normalmente, esta forma de erro inato do metabolismo mata seus portadores em apenas alguns meses após o nascimento. “Baby Z” tem agora 18 meses de vida, informa o jornal australiano “Herald Sun”.
by Andressa
http://cienciaevida.atarde.com.br/?p=5901








O papel de insetos (Blattodea, Diptera e Hymenoptera) como possíveis vetores mecânicos de helmintos em ambiente domiciliar e peridomiciliar.



RESUMO

Os helmintos podem ser transmitidos ao homem de várias maneiras, mas pouca ênfase é dada para a transmissão vetorial ou mecânica das formas infectantes por insetos. Neste estudo, procurou-se fazer um levantamento das espécies de helmintos presentes em três ordens de insetos que convivem próximo ao ambiente humano. Foram coletados e examinados, externa e individualmente, 700 exemplares sendo 54 pertencentes à ordem Blattodea, 275 à ordem Diptera e 371 à ordem Hymenoptera. Com relação à Blattodea, foi capturada apenas a espécie Periplaneta americanae, em 58,3% dos espécimes, as seguintes formas de helmintos foram encontradas: ovos de Oxyuridae (36,40%), ovos de Ascaridae (28,04%), larvas de Nematoda (4,80%), ovos de Cestoda (3,50%), Nematoda (0,08%) e ovos de Toxocaridae (0,08%). Nos exemplares das ordens Diptera e Hymenoptera, não foi observada qualquer forma de parasita. Este estudo possibilitou avaliar a importância e o papel de insetos como vetores de helmintos parasitas, correlacionando-o às condições ambientais e sociais, sugerindo a aplicação destes dados para medidas profiláticas.

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2004000400025&lang=pt

by Adriana

by Berenice

Claudio de Moura Castro - Educar é contar histórias


“Bons professores eletrizam seus alunos com narrativas interessantes ou curiosas, carregando
nas costas as lições que querem ensinar"

De que servem todos os conhecimentos do mundo, se não somos capazes de transmiti-los aos nossos alunos? A ciência e a arte de ensinar são ingredientes críticos no ensino, constituindo-se em processos chamados de pedagogia ou didática. Mas esses nomes ficaram poluídos por ideologias e ruídos semânticos. Perguntemos quem foram os grandes educadores da história. A maioria dos nomes decantados pelos nossos gurus faz apenas "pedagogia de astronauta". Do espaço sideral, apontam seus telescópios para a sala de aula. Pouco enxergam, pouco ensinam que sirva aqui na terra.


Tenho meus candidatos. Chamam-se Jesus Cristo e Walt Disney. Eles pareciam saber que educar é contar histórias. Esse é o verdadeiro ensino contextualizado, que galvaniza o imaginário dos discípulos fazendo-os viver o enredo e prestar atenção às palavras da narrativa. Dentro da história, suavemente, enleiam-se as mensagens. Jesus e seus discípulos mudaram as crenças de meio mundo. Narraram parábolas que culminavam com uma mensagem moral ou de fé. Walt Disney foi o maior contador de histórias do século XX. Inovou em todos os azimutes. Inventou o desenho animado, deu vida às histórias em quadrinhos, fez filmes de aventura e criou os parques temáticos, com seus autômatos e simulações digitais. Em tudo enfiava uma mensagem. Não precisamos concordar com elas (e, aliás, tendemos a não concordar). Mas precisamos aprender as suas técnicas de narrativa.

Há alguns anos, professores americanos de inglês se reuniram para carpir as suas mágoas: apesar dos esplêndidos livros disponíveis, os alunos se recusavam a ler. Poucas semanas depois, foi lançado um dos volumes de Harry Potter, vendendo 9 milhões de exemplares, 24 horas após o lançamento! Se os alunos leem J.K. Rowling e não gostam de outros, é porque estes são chatos. Em um gesto de realismo, muitos professores passaram a usar Harry Potter para ensinar até física. De fato, educar é contar histórias. Bons professores estão sempre eletrizando seus alunos com narrativas interessantes ou curiosas, carregando nas costas as lições que querem ensinar. É preciso ignorar as teorias intergalácticas dos "pedagogos astronautas" e aprender com Jesus, Esopo, Disney, Monteiro Lobato e J.K. Row-ling. Eles é que sabem.

Poucos estudantes absorvem as abstrações, quando apresentadas a sangue-frio: "Seja X a largura de um retângulo...". De fato, não se aprende matemática sem contextualização em exemplos concretos. Mas o professor pode entrar na sala de aula e propor a seus alunos: "Vamos construir um novo quadro-negro. De quantos metros quadrados de compensado precisaremos? E de quantos metros lineares de moldura?". Aí está a narrativa para ensinar áreas e perímetros. Abundante pesquisa mostra que a maioria dos alunos só aprende quando o assunto é contextualizado. Quando falamos em analogias e metáforas, estamos explorando o mesmo filão. Histórias e casos reais ou imaginários podem ser usados na aula. Para quem vê uma equação pela primeira vez, compará-la a uma gangorra pode ser a melhor porta de entrada. Encontrando pela primeira vez a eletricidade, podemos falar de um cano com água. A pressão da coluna de água é a voltagem. O diâmetro do cano ilustra a amperagem, pois em um cano "grosso" flui mais água. Aprendidos esses conceitos básicos, tais analogias podem ser abandonadas.

É preciso garimpar as boas narrativas que permitam empacotar habilmente a mensagem. Um dos maiores absurdos da doutrina pedagógica vigente é mandar o professor "construir sua própria aula", em vez de selecionar as ideias que deram certo alhures. É irrealista e injusto querer que o professor seja um autor como Monteiro Lobato ou J.K. Rowling. É preciso oferecer a ele as melhores ferramentas – até que apareçam outras mais eficazes. Melhor ainda é fornecer isso tudo já articulado e sequenciado. Plágio? Lembremo-nos do que disse Picasso: "O bom artista copia, o grande artista rouba ideias". Se um dos maiores pintores do século XX achava isso, por que os professores não podem copiar? Preparar aulas é buscar as boas narrativas, exemplos e exercícios interessantes, reinterpretando e ajustando (é aí que entra a criatividade). Se "colando" dos melhores materiais disponíveis ele conseguir fazer brilhar os olhinhos de seus alunos, já merecerá todos os aplausos.

by: Soraia Carvalho
Claudio de Moura Castro é economista
claudio&moura&castro@cmcastro.com.br
Fonte: Revista Veja - Edição 2116 - 10 de Junho de 2009